segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Listinha de fim de ano!



Não gosto muito de fazer listas de fim de ano, mas gosto de brincadeirinhas. Então lá vai.
A queridíssima Red, do blog www.blogs.abril.com.br/procurandoorgasmos , me convidou para estas duas brincadeiras.

A primeira é: As 5 coisas que mais quero em 2009.
As regras são:

- Listar as 5 coisas que você mais quer em 2009. Podem ser coisas materiais, espirituais, podem ser coisas para você ou para o mundo.


- Convidar 5 amigos para participar. Não esqueça de colocar essa imagem no seu post, assim como o link de quem te chamou para a brincadeira.

Minha lista é:
1) Continuar sendo muito feliz com meu maridão e meu filhote
2) Gravar meu cd
3) Publicar meu livro
4) Estar sempre perto dos meus amigos
5) Não precisar ir a nenhum enterro
Convido para esta brincadeira e exercício de reflexão, os donos dos links abaixo

A segunda é:

1. Agarrar o livro mais próximo.
2. Abrir na página 161.
3. Procurar a 5ª frase completa.
4. Colocar a frase no blog.
5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro!!! Utilizar mesmo o livro que estiver mais próximo.
6. Passar a 5 pessoas
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1. O meu foi esse aí do lado. "Humano demasiado humano", estava em cima do monitor.
2. Pág 161. ok
3. Achei!
4."Um perfeito sinal da boa qualidade de uma teoria é o seu autor não abrigar, durante quarenta anos, desconfiança alguma em relação a ela; mas eu afirmo que ainda não houve filósofo que afinal não tenha olhado com desdém - ou no mínimo com suspeita - para a filosofia que criou em sua juventude."
5. Juro que esse era o mais próximo.
6. Não "passarei" , mas convido todos a brincar também. E me avisem caso façam, quero saber o que vocês estão lendo.
É isso aí. Feliz Natal novamente.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Vá com Deus! Parte II

Pois é, como é que pode?
Fora as excentricidades típicas de uma “Rainha Pop”, como demitir um de seus seguranças por olhar pra ela, isso mesmo, OLHAR; Madona demonstrou como é respeitado o nosso Brasil, ao querer se encontrar com Lula. Olha que bonito!
Mas depois da resposta do Palácio do Planalto, de que sua produção deveria ter mandado um pedido oficial para encontrar-se com o Presidente, como qualquer pessoa deve fazer, a mesma produção de Madona declarou que quem deveria fazer um pedido, era o nosso Presidente da República Luis Inácio Lula da Silva, para que o encontro acontecesse.
Percebam a consideração e apreço que uma coroa coroada tem pelo nosso país.
Lindo, emocionante!

Quando será que o brasileiro vai começar a respeitar o Brasil e deixar admitir esse tipo de coisa?

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Mudando de P. pra C.

Meu filho está com novo visual para o verão. Muito Lindão da mamãe.


Antes
Depois

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Vá com Deus!

Tem gente que não sabe a hora de se encontrar com “papai do céu”.

Não sei se é por ter na minha lista de preferidos, cantores e compositores falecidos que tenho essa idéia, mas sinceramente, tem gente que já deu o que tinha que dar - muito bem até, não que desmerecer de maneira alguma - e com a relutância em morrer acaba fazendo “M”, ou pior, não faz nada de novo e só e repete, repete e repete as mesmas coisas por uma década só para dizer que está vivo. Cristo Pai. Que porre de vinho!!!
Não faço idéia do que minha queridíssima Elis estaria fazendo hoje em dia, mas concordo, com certa dor no coração, com seu filho mais velho, João Marcelo, quando diz que ela morreu na “hora certa”.
Só viveu o tempo de ser perfeita, desculpem a tietagem, mas eu não agüento.

Amo o Caetano, por exemplo, e compreendo perfeitamente que ele não está preocupado em agradar ninguém, pode dar-se ao luxo de lançar “obras” experimentais e até virar Mc Caetano se quiser. Porém, “aaai porém...”, gostaria muito que houvesse consideração com os fãs que querem continuar admirando seus artistas favoritos. E sem essa de que, quem gosta mesmo, tem, deve ou vai gostar de qualquer coisa produzida por seus ídolos, por que isso é bobagem!
Gil é outro, rolo na sarjeta de paixão com as letras desse cara, mas agora só sabe fazer música sobre internet, tecnologia, internet, tecnologia ...

Devo dizer que, tem artistas que continuam a caminhar elegantemente em suas carreiras, sustentando um talento atemporal, permitindo-os o título de gênios. Como Chico e Madona (para ser democrática e globalizada). E se isso é possível, que seja feito. Como é que Lennon, Cazuza e mais tantos outros, conseguem ser atuais meso debaixo da terra e além dos céus, e quem está aí vendo tudo nesse mundo de meu Deus, consegue ser mais démodé que essa palavra?


Farei 3 pequenas listas, com dois nomes de artistas e bandas que saíram de cena no tem certo, vivem e estão bem ou ótimos e outra com os que já passaram do ponto. Gostaria de saber quais nomes vocês agregariam às tais. E a opinião é claro!

No ponto:
Elis Regina
Renato Russo

Vivos, vivíssimos:
Chico Buarque
Rita Lee

Mal passado:
Roberto Carlos
Caetano Veloso


Bem, “Feliz Natal!” e bom especial RC de fim de ano, com Rita Lee mandando ver no rock'n'roll, com "Garota papo firme", "Papai me empresta o carro" e outras. Querendo agarrar e beijar o Rei e tudo.
Palmas ao precursor do rock no Brasil.

E lembre-se, apesar de ser “O Rei”, sua avó merece mais do que um cd do Roberto Carlos de presente de natal, a minha pelo menos não agüenta mais.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008


Venho aqui agradecer mais uma indicação e fazer também as minhas indicações ao Prêmio Dardos. Obrigada Fabiana Tavares.
Segue abaixo a função do Prêmio:

“Com o Prêmio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web”.

Quem recebe o “Prêmio Dardos” e o aceita deve:
1. Exibir a distinta imagem;
2. Linkar o blog pelo qual recebeu o prêmio;
3. Escolher 15 outros blogs a quem entregar o Prêmio



E os meus indicados são:

http://cultline.wordpress.com/
http://girlsofwar.wordpress.com/
http://paginasvermelhas.blogspot.com/
http://blogs.abril.com.br/procurandoorgasmos
http://universoip.blogspot.com/
http://www.recomendocomcerveja.com/
http://pistoladagua.blogspot.com/
http://www.circoarmado.com.br/jesusmechicoteia/


Não são 15, mas são os que eu mais gosto.
Abraços.

domingo, 7 de dezembro de 2008

“E eu, P.Q.P., não tô nada bem.”

No post passado, comentei sobre a degeneração emocional e psicológica que atinge cada vez mais as pessoas. Suas possíveis causas e prováveis conseqüências.

Pois bem, hoje os moradores do meu prédio acordaram com uma notícia (e alguns com uma vista) nada agradável. Um homem se jogou do 15º andar. Dez janelas abaixo da minha.
Não sei quem era e muito menos suas possíveis motivações para o ato. Prefiro não entrar no assunto e desejo apenas, que Deus ajude essa família a superar a perda.



No entanto, lembrei que em cada um dos três condomínios em que morei, presenciei um suicídio. Um deles era amigo próximo meu.
Agora, além de vários consumidores de calmantes, suicidas começam a entrar nas minhas lembranças de vida.
Espero sinceramente, que não vire regra, afinal, pretendo me mudar, mais uma vez, um dia.

“Sangue! Sangue!Sangue!

Chatterton, suicidou

Kurt Cobain, suicidou Getúlio Vargas, suicidou

Nietzsche, enlouqueceu

E eu!Não vou nada bem...

Chatterton, suicidou Cléopatra, suicidou Isocrates, suicidou

Goya, enlouqueceu

E eu!Não vou nada bem...Não vou nada bem...

Chatterton, suicidou

Marc-Antoine, suicidou Cléopatra, suicidou

Schumann, enlouqueceu

E eu!Puta que pariu!

Não vou nada bem...”

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Sucumbiu? Rivotril!

Desde antes de, por um tempo, ter feito uso desse remedinho, observo o crescente número de pessoas que usam dos efeitos do mesmo para curar ou amenizar, seus problemas emocionais, psicológicos e sei lá mais o quê.

De todas as pessoas que conheço, pelo menos 98% usam, usaram ou conhecem alguém que fez ou faz uso do medicamento.
Não sei se realmente tenho imã pra “maluco”, ou se virou moda a prescrição do danado.

Mas a questão é!
Qual é razão para toda essa degeneração emocional e psicológica da população

Toda essa ansiedade e estresse que é presente em nossas vidas, vai acabar por nos matar. Não agüento mais o “mundo” reclamando disso e daquilo.
Simplificando esse pensamento, vi o consumismo que se confunde com necessidade, ser responsável por grande parte desse pandemônio.
Não só o consumismo material, que é o mais comum e alimenta outras neuras, mas também o consumismo afetivo, emocional, o “intelectualóide”.

Que porre ver todo mundo querendo tudo, como se precisasse desse tudo. Preocupa-me essa “regra” de que é essencial para a felicidade humana, ser rico, lindo, inteligente, bem relacionado, famoso, bem casado, bom pai/mãe, fundador de ONG, tudo isso numa pessoa só.
Esse “Canto, danço e represento” não sai de moda, e eu que não sou de seguir moda me sinto perdida. Acabo me perdendo e ás vezes entrando nessa onda. Entristeço-me, vejo mais uma vez que não é pra mim, (não quero fazer concurso público nem coisa que o valha!) saio, entristeço-me novamente por me sentir peixe fora d’água e assim por diante.

Ai ai... Preciso de um Rivotril!

Diz aí o quais são os seus motivos Rivotril.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Os opostos se atraem e me irritam!

Pensando amplamente sobre os opostos, identificamos a positividade dessa relação.
Dia e noite, emocional e racional, quente e frio, e assim por diante em coisas que precisamos ter os dois.

Daí o possível conflito. A combinação de duas ou mais pessoas diferentes que se unem, tendem a melhorar a conclusão de determinado objetivo. Mas esse equilíbrio pode ser mal aproveitado quando não há, em pelo menos um dos integrantes desta miscigenação de comportamentos, maturidade emocional para identificar, respeitar e tirar proveito das diferenças.
É preciso saber ceder, negociar, mandar e principalmente obedecer. E isso só é possível quando não deixamos o ego tomar conta de nossas atitudes, principalmente em grupo.

O pior de tudo meus amigos, é que mesmo tendo consciência desses e outros fatos que ajudam a manter um relacionamento produtivo entre pessoas opostas, eu tendo a me entregar completamente a preguiça. Preguiça de levar o assunto a diante. Não atingi a maturidade emocional necessária para deixar de perder a paciência com certos opostos.

Vale lembrar, que gosto muitíssimo de ouvir e compartilhar experiências e opiniões diferentes com qualquer pessoa, discuti-las e mudá-las (as minhas), afinal, aprendemos com os opostos, nos complementam e isso não é novidade. Não é essa a minha incapacidade, e sim conseguir equilibrar e/ou discernir, e até mesmo controlar o ponto em que essa relação me faz perder a cabeça.
Certas coisas me irritam muito, como:
-Não conseguir fazer o meu “oponente” perceber, que estamos discutindo por coisas que concordamos.
-Alguém achar que eu quero mudar sua opinião, quando estou somente mostrando a minha.
-Idéia fixa.
-Tentativas intermináveis, e às vezes agressivas, em me fazer mudar de idéia. (respeito galera)

Coisas desse tipo.


Dizem que melhoramos essas falhas, como as minhas, depois dos 30 anos.
Então, em homenagem a uma amiga, citarei uma de suas célebres frases.
“Daqui a pouco agente vai fazer 30, e vai ser ótimo”
Roberta Fernandes, VBeta, Penélope, Namorada do Bruce.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Eu leio de trás pra frente.

Eu ia escrever sobre o meu amor por mangá, animação e outras nerdelices simples do gênero, mas estou sem paciência.

Abaixo informações tristes. Pelo menos pra mim.

Momento presunto.

O quadrinista Cláudio Seto morreu nesta sábado (15) em Curitiba. Vítima de um acidente AVC. O quadrinista, que tinha 64 anos, é um dos pioneiros do gênero mangá no Brasil. Um dos trabalhos de Seto que usou os mangás como inspiração e ajudou a introduzir o gênero no Brasil foi o personagem Flavo, inspirado no Astro Boy do mestre Osamu Tezuka.
Em 2008, o troféu do prêmio HQ Mix, principal premiação dos quadrinhos no Brasil, foi um busto do personagem Samurai, em homenagem a Seto.
...
O pintor, grafista e fotógrafo belga Guy Peellaert, que ilustrou as lendas do rock e do cinema americano, faleceu na segunda-feira em Paris, aos 74 anos, em conseqüência de uma longa doença. (?)
Formado na Faculdade de Belas Artes de Bruxelas, Guy Peellaert utilizou todas as técnicas - desenho, fotografia , pintura - para elaborar obras mistas.
Também criou cartazes de filmes de cineastas famosos, como Wim Wenders ("Paris Texas", "Asas do Desejo"), Martin Scorsese ("Taxi driver") ou Robert Altman ("Short Cuts").
Entre outras obras, realizou em 1972 uma série de 25 quadros sob o título "Rock Dreams" e ilustrou várias capas de discos de estrelas do rock, de David Bowie ("Diamond dogs") aos Rolling Stones ("It's only Rock and roll").

Fonte: G1

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Que meta é essa?

Meta.
Convivemos com essa palavra e tudo o que ela significa todos os dias.
No trabalho, nos esportes, nos relacionamentos.
Estão sempre presentes as metas que queremos atingir e outras que precisamos.

As que queremos, muitas vezes são impossíveis, pelo menos no tempo que previamente determinamos, como emagrecer 8 kg em um mês para o verão, transformar uma monografia de 2 páginas em uma de 50 já no final do período, parar de beber e fumar da noite pro dia, casar e ser feliz sem antes aprender a amar... Essas coisas.

As que precisamos muitas vezes, apesar de não nos acrescentar e beneficiar diretamente, sustentam nossos empregos e status. Vender mais, escrever mais e melhor, dar conta de cada fez mais papeladas, fechar tantos clientes. Enfim, metas estabelecidas pela necessidade de cada ofício.

Mas qual será o real objetivo de traçar e concretizar tais metas? Encontrará satisfação e realização ao fim?

Falta discernimento entre caminhos que desejamos seguir e metas que pretendemos alcançar. São coisas distintas que unidas fortalecem o alcance de nossos objetivos.
Para isso é precioso antes se encontrar (espiritualmente) e decidir o caminho que deseja sua vida seguir, só depois estabelecer suas metas.
Vocês podem pensar que já fazem isso a muito tempo e que não estou dizendo nenhuma novidade, mas se fosse um pensamento tão trivial, não nos depararíamos com tantos infelizes por aí, sentindo-se frustrados e incapazes.
Parece simples, e é, mas unir coisas simples em um só pensamento pode ser bem complicado, já que além de encontrar o caminho e estabelecer metas, é necessário perceber que essas duas coisas são, podem ou devem ser mutáveis. Por isso a obstinação em seguir determinados caminhos deve ser observada com cautela, há sempre a possibilidade de encontrarmos novos caminhos e há também a possibilidade se seguirmos o caminho de um outro. E nesta mudança inconsciente de caminhos, suas metas já não têm nenhum valor, estão separadas e perdidas num caminho que só Deus sabe!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Bloco do eu sozinho.

Dificuldade em me fazer entender.
Esse sempre foi, e espero que não seja sempre, o meu problema.
Principalmente entre amigos, conhecidos e familiares. Os componentes desses três grupos em especial, já me fizeram perder muito a paciência com suas interpretações equivocadas do que eu digo ou até faço.
Parece, e é óbvio, que a responsabilidade desta incompatibilidade de raciocínio é minha. Provavelmente eu exponha minhas questões de forma subjetiva demais, confusa demais, ou minha personalidade instigue discordância, incompreensão, não sei.
Mas o que não faz muito sentido, é que se espera de pessoas mais próximas, uma compreensão melhor do que você é, pensa e faz, e isso acontece de forma completamente oposta comigo. Salve raras exceções de indivíduos dos grupos citados no início do texto, as pessoas com quem eu melhor consigo desenvolver um raciocínio, por mais banal que seja, são estranhas ou distantes, com pouco convívio. Como pode?
È péssimo dizer a mesma coisa para um amigo e para um desconhecido e, no entanto ser compreendido melhor pelo segundo. E não falo de questões onde alguém tem razão ou defende um ponto de vista, não, são assuntos que necessitam apenas da compreensão do tema.
Estou começando a cogitar a possibilidade de possuir algum veneno que é transmitido às pessoas de acordo com o convívio comigo.
Por conta desta minha incapacidade, fui uma criança que preferia brincar sozinha e adolescente de dois gatos pingados de amigos. Aprendi a viver feliz sozinha, acompanhada dos meus pensamentos.
Quanto mais o tempo passa, minha necessidade de conviver com as pessoas diminui, com isso meu bem estar emocional e intelectual melhoram e minha única preocupação é uma possível esquizofrenia.

Fui o mais clara que pude.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Humano, demasiado humano

“313. Vaidade da língua. – Uma pessoa escondendo suas más características e vícios, ou os revelando abertamente, nos dois casos sua vaidade quer lucrar: basta ver a sutileza com que ela distingue entre aquele diante do qual esconde essas características e aquele diante do qual é cândida e sincera.”
Nietzsche

E aí? Como anda seu discernimento?

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Pra Você

O mundo me carrega sem ter planos
Escorrego sobre escândalos de um infeliz
Me sento entre histórias fictícias
Querendo ter essa malicia
De saber por no colo os injustos
Estúpidos, gente podre como você
De dar a cara tapa e com perdão te fazer sofrer
No nosso mundo as histórias não tem final feliz
E a minha com você vai precisar de muito mais que um triz

Eu te dei todo meu tempo e respeito
E você foi como piada em enterro
Pisando nas dores que um homem só tem quando quer ser feliz

Você se tornou a heroína das mulheres mesquinhas e rasas
Pra você eu desejo uma aventura em quadrinhos sem cor e sem capa.

Eu te dei todo meu tempo e respeito
E você foi como piada em enterro
Pisando nas dores que um homem só tem quando quer ser feliz

Momento músicas da Dedé

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

“Leva um bolinho pra casa!”

Passei o final de semana em duas festas de aniversário de família.
Nas duas festas, tanto na de um senhor comemorando seus 80 anos, quanto na de um rapazinho de 4 anos, os assuntos e sentimentos não saíram muito do mesmo contexto.
Os “debates” sobre política, a torcida frustrada para o Gabeira e para o Vasco, Fla torcendo pelo Flu no jogo de sábado, as reclamações e elogios sobre esse e aquele membro da família, saudades, abraços, preocupação dos donos das casas com a comida, bebia e bem estar dos convidados, primos crescidos, esquecimento de nomes de alguns parentes mais distantes morte de um, nascimento de outro, essas coisas.
E no meio desse: “esse é fulano, filho de sicrano”, “Beltrano vem?”, “vamos comprar mais cerveja”, “tem que ir comprar mais salgadinho”, “só te vejo em aniversário ou enterro”, “já está namorando?”, “parou de fumar?” e outros, percebi a felicidade de todos, no reencontro com seus familiares e agregados. Por mais que sempre tenha aquele chato de carteirinha, a energia que se acumula em festa de família é única, alimentada por gargalhadas e alfinetadas descompromissadas, que te faz sentir de alguma forma protegido. Por mais que você não se considere uma pessoa
“família” como eu. Até me peguei, algumas vezes, estampando um sorriso meio bobo só de ver a turma toda reunida.
Enfim, só sei que é o único evento onde me divirto com os papos “nada com coisa nenhuma”, a comida é sempre boa e o café da manhã do dia seguinte é garantido.

Desculpem-me o texto meio doido.
È ressaca de kibe, brigadeiro e churrasco.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Para cada vista um ponto.

Todos já ouviram a frase: ”Depende do ponto de vista.”. Em diversas situações, para diferenciar o feio do bonito ou certo do errado, e assim por diante.
Gostamos de ter opiniões e desejamos que elas sejam ouvidas, elogiadas, algumas vezes até contrariadas, contanto que nos dêem atenção, que ouçam e estendam nosso ponto de vista.
Mas tudo na vida tem mais de um lado, existem pontos positivos e negativos em quaisquer situações, e aí, onde estará o seu ponto de vista? Onde suas experiências o levarão e o que lhe farão pensar? Estará você sentado com vista pra o sol ou para a lua, para a luz ou para escuridão?
Pensando sobre isso, tentei encontrar a razão das opiniões e quase tive medo de tê-las. Será que a minha visão do mundo é suficiente para que eu tenha opiniões sinceras e justas?
As opiniões regem nosso mundo e como vivemos, e eu comecei a me preocupar com quem está dando opinião na minha vida, no mundo em que vivo.
No século XV, os opinantes responsáveis iniciaram a Caça as Bruxas, e me parece que só as próprias não achavam isso correto. Temos aí dois pontos de vista.
Não sei se estamos mais para “Bruxas” ou “Clero”, já que as conveniências nos transformam sem nos darmos conta.

Mas esse é só o meu ponto de vista.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O que te define?

Ao longo da vida, nós nos deparamos com diversas bifurcações, escolhas importantes que devemos tomar, escolhas que vão definindo nosso futuro, nossa personalidade e dignidade.

O diretor de cinema Fernando Meireles levantou uma questão muito interessante, às “meninas” do programa Saia Justa do GNT, inspirada no tema de seu último filme “Ensaio sobre a cegueira”, do português José Saramago.

Resumindo muito rapidamente, no filme a população está sendo atingida por determinada coisa que as está deixando cegas, literalmente.

E a questão é: Você está cego e sendo levado para um abrigo para juntar-se aos outros cegos infectados. No local há duas possibilidades, duas escolhas.
A) Ir para a sala 1, comandada por um camarada bom caráter, que tenta de maneira justa distribuir comida para todos, mas como a sala está lotada muitos estão com fome.

B) Ir para a sala 3, comandada por um mal caráter arrogante, que rouba comida dos outros para dar ao seu grupo.

Qual você escolheria?

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O efeito Consta.

Desculpem-me, mas Consta recusa-se a ter sua história contada em um blog.
Os curisos terão que esperar o livro, com mais detalhes de suas experiências, ser totalmente terminado. Espero sinceramente que não demore muito.

Paciência irmãos.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Rec, Pause, Delete

Depois de ceder a um princípio básico, que sigo em respeito a minha sanidade, de não assistir filmes de terror, suspense ou coisa que o valha, passei uma das piores noites da minha vida. E manhã também.


Nossas ações e reações do dia a dia devem-se ao nosso humor. E as pessoas utilizam diversos artifícios para passar o dia ou enfrentar uma situação específica. Fazem orações, dão bom dia ao dia, ouvem uma música contagiante, fazem ioga enfim, cada um tem sua maneira de encarar as coisas. Eu, vivo em filmes.

Quando estou passando por um momento adverso, na verdade em qualquer momento, escolho uma categoria de filmes, que não foge muito da comédia ou drama, e administro as situações que enfrento de acordo com o que seria digno para um roteiro para determinada classificação.
Minhas ações e os acontecimentos começam a seguir de acordo com o “filme”, e qualquer coisa que fuja do “script” eu, como diretora e atriz, tenho total liberdade e responsabilidade de colocá-lo nos eixos novamente. É uma falsa sensação de comando da própria vida que me dá conforto.

Depois que comecei a fazer isso minha vida ficou bem mais divertida. Às vezes, quando estou aos prantos, sofrendo, rolando na sarjeta de paixão, inconscientemente retomo um pouco a lucidez e me vejo naquela situação. Imediatamente entro numa crise histérica de riso absurda, só de me ver como personagem ativo daquela cena ridícula. Pode parecer doido, mas é ótimo. Recupero-me instantaneamente.

Pois bem, para manter este hábito ativo e sadio, procuro não assistir filmes ou histórias em qualquer veículo, que causem medo, agonia, coisas negativas no geral. Mas... Infelizmente segui a recomendação de uma amiga, Sra. Fabiana Tavares, e passei 85 minutos sofrendo consecutivas contrações musculares e sessões de taquicardia. Encolhi-me tanto na parede, que quando sai quase pude ver a forma do meu corpo gravado nela.
Enfim, estou tento que me imaginar numa super comédia, vivendo uma personagem muito influenciável emocionalmente, que viu um filme chamado “Rec.” E para tentar superar o trauma descreve sua experiência em seu blog, tentando a cura pela exteriorização.

sábado, 11 de outubro de 2008

Consta deu chilique.

Queridos,

Constantina ficou muito brava comigo, quando soube que eu estava publicando no blog sua história.
Quem quiser saber o que acontece vai ter que esperar um pouquinho, até eu conseguir convencê-la de que não tem problema revelar sua vida, já que ela já está morta mesmo.

Até mais.

domingo, 5 de outubro de 2008

Inconstante Constantina - Parte II

Parte II

Depois de se mudar para o sítio com seu marido, cachorro e um casal de chinchilas, Constantina imaginava ter resolvido seus problemas sonoros. A primeira semana foi bem promissora. Acordava, tomava café na varanda apreciando o verde e alguns micos e passarinhos que já moravam lá antes dela chegar, lia o jornal e até conseguiu terminar o esquema de um de seus projetos literários.
Árvores simetricamente plantadas perto dos muros, dois metros e meio de distância uma da outra, formavam um imenso cinturão de mangueiras de todas as espécies em volta do terreno. Um lindo jardim de folhagens contornava um pequeno lago artificial localizado ao lado esquerdo da casa branca cheia de janelas, que ficava no centro da chácara.
O cachorro corria belo e formoso pelo jardim, e não necessitava ser levado para passear e resolver seu esvaziamento intestinal. As chinchilas continuavam na gaiola e Constantina feliz, esperava o marido voltar do trabalho.
Ótimo não é? Pois é. Ela achou também.
Passaram-se oito dias e meio até Constantina começar a não gostar tanto assim do lindo “Sítio Canto Pires“. Exatamente ao meio dia do nono dia alguns aspectos (e não espectros) negativos chamaram sua atenção.
Não tinha dado muita importância antes, mas todos os dias mais ou menos naquele mesmo horário ela sentia uma leve e constante dor de cabeça, que se arrastava até as quatro horas da tarde. Constatando a assiduidade do incômodo, procurou saber o motivo. Verificou se deixara o gás ligado após fazer o café, apertou os ossos da face para diagnosticar uma provável sinusite, tomou remédio para o fígado, até limpou os óculos caso estivessem sujos fazendo-a forçar a vista, mas não era nada disso.Com a busca pela causa misteriosa, a pequena dor de cabeça de Constantina transformara-se em uma bruta enxaqueca. Já pessimista foi até o quintal, procurar lá um motivo já que dentro da casa não obtivera sucesso. Gostaria de descrever quão pior, esta iniciativa foi para sanidade mental de Tina. Uma imensurável rajada de luz solar entrou pelos seus olhos desprotegidos e acostumados ao escurinho do interior da casa. Imediatamente Constantina viu o anjo da loucura vindo em sua direção e arrastando-a para o hospício.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Incostante Constantina

Mais um dia na vida de Constantina.
Acorda, liga o computador, lê o jornal online com um grande copo de 500ml ao lado direito, um cigarro no cinzeiro do lado esquerdo e os óculos para miopia enfeitando a cabeça como um arco.

São 10:50 de uma manhã quase tarde, hora em que sua mente deveria estar concentrada em conceber soluções criativas para um novo projeto que não anda muito bem das pernas.

Mas, toda sua atenção é roubada a cada dois segundos pelos sons, infernalmente sincronizados de britadeiras e cerras elétricas, que entram pelas janelas de seu apartamento, localizado num bairro muito tranqüilo do Rio de Janeiro. Apartamento este, que quando alugou foi diante da promessa do locador de só ouvir um som. Nenhum.

Pois bem, diante da algazarra das máquinas em sua Have do meio-dia, Tina, carinhosamente chamada por seu marido, rendeu-se ao mau humor e à cefaléia. Seu projeto já estava pior do quando começou a concertá-lo, o café acabado e cinco maços de cigarros ainda fechados em cima da escrivaninha, herdada de sua avó Consuelo.

Recostou-se em sua cadeira de palha, que fazia um barulho inconfundível de velhice, fechou os olhos e imaginou-se num lindo sítio tranqüilo e silencioso. E de repente já estava resolvido, na mesma semana mudou-se para lá. Mas o que considerava impossível aconteceu.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Mas como eu ia dizendo...

Os conflitos que atingem pessoas que tem sorte são difíceis de imaginar ou calcular, por pessoas sem ou com pouca sorte.

Ao longo dos meus anos como ser participativo no mundo, quando começaram a acontecer às amizades, romances, negócios e tudo mais, fui percebendo que mesmo que eu não me empenhasse por completo em minhas missões de vida, as coisas, meus desejos, se realizavam. E a única explicação que me cabia era a de que eu era uma pessoa realmente sortuda. Afinal, qual seria a outra explicação para isso? Ter o que quer, mesmo sem fazer esforço pra isso?

Não posso, nem devo, dizer que minha vida sempre foi um mar de rosas, que as coisas aconteciam como se eu guardasse na mesa de cabeceira uma lâmpada e seu respectivo gênio, mas mesmo as contrariedades aconteceram de maneira conveniente. Posso dizer que esta conveniência dos fatos cabe-se muito ao meu otimismo, que me fez perceber que estes eventos indesejáveis seriam úteis mais tarde. Ser otimista já é uma grande sorte.

Mas, meu otimismo seria mesmo o motivo? Acho que nem sou tão otimista assim. Será benéfico ser sortuda como eu? Sou mesmo sortuda?

Com tanta facilidade, meus dotes, capacidades, talentos, foram ficando cada vez mais em desuso. E de repente comecei a pensar se eu realmente tinha sorte. Ora, afinal quem terá mais sorte? Aquele que tem talentos e facilidades, mas não os usa seriamente ou aquele que vem ao mundo desprovido de quaisquer coisas, mas busca estabelecer com o mundo uma relação de crescimento mutuo?

A minha sorte é ser satisfeita e acomodada, a de outros é frustrar-se e querer mais. O melhor eu não sei dizer. Talvez, por não ser questão de “melhor”.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Será?!

'No mundo atual, está se investindo cinco vezes mais em remédios para virilidade masculina e em silicone para mulheres, do que na cura do Mal de Alzheimer. Assim, daqui a alguns anos, teremos velhas de seios grandes e velhos de pênis duro, mas eles não se lembrarão para que servem'

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Lapa 40º


Lapa 40º

Normalmente no dia 12 de setembro comemoro meu aniversário. Mas, este ano, por causa do Sr. Sorriso Carlinhos de Jesus, bebemorei (e muito) no dia 13 de setembro, dia este que eu tinha certeza que o encontraria por lá.
Eu que amo dança de salão, não podia perder essa. Carlinhos de Jesus no meu aniversário. Bárbaro. Por mais que ele não soubesse disso.

Bem, “o Biente”.
Surpreendi-me com o lugar. Corresponde muito bem ao tour proporcionado pelo site da casa, que é ótimo para ambientar quem nunca foi e gostaria de ter uma noção antes de visitar.

Ao chegar fui muito bem recebida com uma pulseirinha VIP amarela, que me permitia ir a todos os andares sem pagar nada (aconselho aos aniversariantes). Escolhi uma mesa no mezanino, onde pude observar grande parte do primeiro piso, onde rolava música ao vivo, um pedacinho da rua e a movimentação para os pisos superiores.

Como cheguei cedo e ainda não tinha muita gente preenchendo o lugar, admirei bem a decoração. Simples, porém aconchegante e tipicamente carioca, sem ser piegas. O mais chamativo é um pedaço do chão decorado de pedras portuguesas com o desenho das ondas do calçadão de Copacabana. Fora isso muita madeira e mesas de bilhar. Muitas. Mesmo. Bem organizadas.
Não ganhei nenhuma partida. Enfim...
Depois de umasssss doses de whisky, fui até o terceiro piso onde encontra-se a pista de dança. Encontrei um “Coroa” gente fina que me convidou para dançar um soltinho, dancei três, depois de muito rodopio e o álcool quase saído da cabeça de tento que tinha subido, dei uma pausa. Então começou a tocar um samba, minha paixão, nisso o salão já estava lotado. Olhei para um lado, para o outro e vi um Black de respeito sambando na área VIP do salão, eu como estava de Vip também fui lá chamar Meu ex-prof. Chocolate para dançar. Para ele não negar disse logo que era meu aniversário e ganhei uma dança com o “Choco”. Feliz da vida desci bebi uma aguinha básica e voltei pro whisky.

Vou dar as notas. Que variam de 1 a 5.

Preço: 4,5
Petiscos: 4,0
Ambiente: 5,0
Atendimento: 4,5

Uma dose e um tiro


Cheguei toda bela e garbosa num bar da região
Na hora notei uns olhares pro meu pé no chão
Achei “que coitados” não sabiam de onde eu era
É moda sujar o pé no chão lá na minha favela

Sentei pedi uma pinga e garçom perguntou
Como eu ia pagar se era cheque dinheiro ou cartão
Eu disse me traga primeiro o que lhe pedi
Ou acha que vou lhe pagar antes de me servir

Camarada eu não vim aqui para criar conflito
Só vim aproveitar esse dia que está tão bonito
Mas como viestes dando-me logo um pito
Você e a cachaça vão ter que descer é no grito

Vê se pode trazer o gerente embaixo do braço
Dizendo que eu estava fazendo estardalhaço
Chamou-me de pobre e eu o chamei de palhaço
O gerente me serviu a dose e evitou embaraço

Não satisfeito o gravata veio cheio de argumento
Dizendo que eu não poderia fumar lá dento
Abusado, reclamou até da maneira que eu sento
Peguei a cachaça e não lhe paguei os 10%

Continua...