segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Rec, Pause, Delete

Depois de ceder a um princípio básico, que sigo em respeito a minha sanidade, de não assistir filmes de terror, suspense ou coisa que o valha, passei uma das piores noites da minha vida. E manhã também.


Nossas ações e reações do dia a dia devem-se ao nosso humor. E as pessoas utilizam diversos artifícios para passar o dia ou enfrentar uma situação específica. Fazem orações, dão bom dia ao dia, ouvem uma música contagiante, fazem ioga enfim, cada um tem sua maneira de encarar as coisas. Eu, vivo em filmes.

Quando estou passando por um momento adverso, na verdade em qualquer momento, escolho uma categoria de filmes, que não foge muito da comédia ou drama, e administro as situações que enfrento de acordo com o que seria digno para um roteiro para determinada classificação.
Minhas ações e os acontecimentos começam a seguir de acordo com o “filme”, e qualquer coisa que fuja do “script” eu, como diretora e atriz, tenho total liberdade e responsabilidade de colocá-lo nos eixos novamente. É uma falsa sensação de comando da própria vida que me dá conforto.

Depois que comecei a fazer isso minha vida ficou bem mais divertida. Às vezes, quando estou aos prantos, sofrendo, rolando na sarjeta de paixão, inconscientemente retomo um pouco a lucidez e me vejo naquela situação. Imediatamente entro numa crise histérica de riso absurda, só de me ver como personagem ativo daquela cena ridícula. Pode parecer doido, mas é ótimo. Recupero-me instantaneamente.

Pois bem, para manter este hábito ativo e sadio, procuro não assistir filmes ou histórias em qualquer veículo, que causem medo, agonia, coisas negativas no geral. Mas... Infelizmente segui a recomendação de uma amiga, Sra. Fabiana Tavares, e passei 85 minutos sofrendo consecutivas contrações musculares e sessões de taquicardia. Encolhi-me tanto na parede, que quando sai quase pude ver a forma do meu corpo gravado nela.
Enfim, estou tento que me imaginar numa super comédia, vivendo uma personagem muito influenciável emocionalmente, que viu um filme chamado “Rec.” E para tentar superar o trauma descreve sua experiência em seu blog, tentando a cura pela exteriorização.

2 comentários:

)o( Vivi Wërnëck )o( disse...

* VC É MUITO MEDROSA!!! *

Cara, reconheço, o filme é muito bem feito. Não é nada fácil fazer um filme no estilo "câmera na mão". A parte do som tb é aperitivo a mais (especialmente quando ele "falha"). Agora... dizer que não dormiu ou que precisou tomar um barril de vinho e fumar a Souza Cruz inteira (como a Fabi disse) é força um pouco a barra! Tá... O filme é angustiante, mas se tiver um olhar mais apreensivo aos detalhes e menos desesperado (rss) percebem-se alguns clichês. Uma coisa comprovei: criança assusta mais que monstro, mas já vi criançinhas mais assustadoras. Enfim, adorei o filme (assim que vi a primeira vez, assisti d novo!), mas infelizmente não me caguei de medo como a grande maioria. Não que eu seja corajosa, coisa q não sou, pois fiquei com o maior cagaço de assistir o filme da primeira vez (e sozinha!), mas não me impressionou. Isso me faz concluir o que eu já suspeitava e meus amigos vivem me falando: eu sou PSICO TOTAL! Sou uma maníaca e doida varrida de primeira categoria! Porque não é possível só eu não ter me borrado de medo com o filme! Sei lá, Freud explica... (ou não)
PS: Tenho medo de mim! aaaahahahahahahhahahaha-a! :^P

Anônimo disse...

hauhauhauhauhuahuahuahuha eu só posso rir!!!! eu recomendei, não mandei ninguém ir assistir!!! hauhauhauhuah a curiosidade mata!!! hauhauhauhauh adooooooooooooro!!!