sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Os opostos se atraem e me irritam!

Pensando amplamente sobre os opostos, identificamos a positividade dessa relação.
Dia e noite, emocional e racional, quente e frio, e assim por diante em coisas que precisamos ter os dois.

Daí o possível conflito. A combinação de duas ou mais pessoas diferentes que se unem, tendem a melhorar a conclusão de determinado objetivo. Mas esse equilíbrio pode ser mal aproveitado quando não há, em pelo menos um dos integrantes desta miscigenação de comportamentos, maturidade emocional para identificar, respeitar e tirar proveito das diferenças.
É preciso saber ceder, negociar, mandar e principalmente obedecer. E isso só é possível quando não deixamos o ego tomar conta de nossas atitudes, principalmente em grupo.

O pior de tudo meus amigos, é que mesmo tendo consciência desses e outros fatos que ajudam a manter um relacionamento produtivo entre pessoas opostas, eu tendo a me entregar completamente a preguiça. Preguiça de levar o assunto a diante. Não atingi a maturidade emocional necessária para deixar de perder a paciência com certos opostos.

Vale lembrar, que gosto muitíssimo de ouvir e compartilhar experiências e opiniões diferentes com qualquer pessoa, discuti-las e mudá-las (as minhas), afinal, aprendemos com os opostos, nos complementam e isso não é novidade. Não é essa a minha incapacidade, e sim conseguir equilibrar e/ou discernir, e até mesmo controlar o ponto em que essa relação me faz perder a cabeça.
Certas coisas me irritam muito, como:
-Não conseguir fazer o meu “oponente” perceber, que estamos discutindo por coisas que concordamos.
-Alguém achar que eu quero mudar sua opinião, quando estou somente mostrando a minha.
-Idéia fixa.
-Tentativas intermináveis, e às vezes agressivas, em me fazer mudar de idéia. (respeito galera)

Coisas desse tipo.


Dizem que melhoramos essas falhas, como as minhas, depois dos 30 anos.
Então, em homenagem a uma amiga, citarei uma de suas célebres frases.
“Daqui a pouco agente vai fazer 30, e vai ser ótimo”
Roberta Fernandes, VBeta, Penélope, Namorada do Bruce.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Eu leio de trás pra frente.

Eu ia escrever sobre o meu amor por mangá, animação e outras nerdelices simples do gênero, mas estou sem paciência.

Abaixo informações tristes. Pelo menos pra mim.

Momento presunto.

O quadrinista Cláudio Seto morreu nesta sábado (15) em Curitiba. Vítima de um acidente AVC. O quadrinista, que tinha 64 anos, é um dos pioneiros do gênero mangá no Brasil. Um dos trabalhos de Seto que usou os mangás como inspiração e ajudou a introduzir o gênero no Brasil foi o personagem Flavo, inspirado no Astro Boy do mestre Osamu Tezuka.
Em 2008, o troféu do prêmio HQ Mix, principal premiação dos quadrinhos no Brasil, foi um busto do personagem Samurai, em homenagem a Seto.
...
O pintor, grafista e fotógrafo belga Guy Peellaert, que ilustrou as lendas do rock e do cinema americano, faleceu na segunda-feira em Paris, aos 74 anos, em conseqüência de uma longa doença. (?)
Formado na Faculdade de Belas Artes de Bruxelas, Guy Peellaert utilizou todas as técnicas - desenho, fotografia , pintura - para elaborar obras mistas.
Também criou cartazes de filmes de cineastas famosos, como Wim Wenders ("Paris Texas", "Asas do Desejo"), Martin Scorsese ("Taxi driver") ou Robert Altman ("Short Cuts").
Entre outras obras, realizou em 1972 uma série de 25 quadros sob o título "Rock Dreams" e ilustrou várias capas de discos de estrelas do rock, de David Bowie ("Diamond dogs") aos Rolling Stones ("It's only Rock and roll").

Fonte: G1

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Que meta é essa?

Meta.
Convivemos com essa palavra e tudo o que ela significa todos os dias.
No trabalho, nos esportes, nos relacionamentos.
Estão sempre presentes as metas que queremos atingir e outras que precisamos.

As que queremos, muitas vezes são impossíveis, pelo menos no tempo que previamente determinamos, como emagrecer 8 kg em um mês para o verão, transformar uma monografia de 2 páginas em uma de 50 já no final do período, parar de beber e fumar da noite pro dia, casar e ser feliz sem antes aprender a amar... Essas coisas.

As que precisamos muitas vezes, apesar de não nos acrescentar e beneficiar diretamente, sustentam nossos empregos e status. Vender mais, escrever mais e melhor, dar conta de cada fez mais papeladas, fechar tantos clientes. Enfim, metas estabelecidas pela necessidade de cada ofício.

Mas qual será o real objetivo de traçar e concretizar tais metas? Encontrará satisfação e realização ao fim?

Falta discernimento entre caminhos que desejamos seguir e metas que pretendemos alcançar. São coisas distintas que unidas fortalecem o alcance de nossos objetivos.
Para isso é precioso antes se encontrar (espiritualmente) e decidir o caminho que deseja sua vida seguir, só depois estabelecer suas metas.
Vocês podem pensar que já fazem isso a muito tempo e que não estou dizendo nenhuma novidade, mas se fosse um pensamento tão trivial, não nos depararíamos com tantos infelizes por aí, sentindo-se frustrados e incapazes.
Parece simples, e é, mas unir coisas simples em um só pensamento pode ser bem complicado, já que além de encontrar o caminho e estabelecer metas, é necessário perceber que essas duas coisas são, podem ou devem ser mutáveis. Por isso a obstinação em seguir determinados caminhos deve ser observada com cautela, há sempre a possibilidade de encontrarmos novos caminhos e há também a possibilidade se seguirmos o caminho de um outro. E nesta mudança inconsciente de caminhos, suas metas já não têm nenhum valor, estão separadas e perdidas num caminho que só Deus sabe!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Bloco do eu sozinho.

Dificuldade em me fazer entender.
Esse sempre foi, e espero que não seja sempre, o meu problema.
Principalmente entre amigos, conhecidos e familiares. Os componentes desses três grupos em especial, já me fizeram perder muito a paciência com suas interpretações equivocadas do que eu digo ou até faço.
Parece, e é óbvio, que a responsabilidade desta incompatibilidade de raciocínio é minha. Provavelmente eu exponha minhas questões de forma subjetiva demais, confusa demais, ou minha personalidade instigue discordância, incompreensão, não sei.
Mas o que não faz muito sentido, é que se espera de pessoas mais próximas, uma compreensão melhor do que você é, pensa e faz, e isso acontece de forma completamente oposta comigo. Salve raras exceções de indivíduos dos grupos citados no início do texto, as pessoas com quem eu melhor consigo desenvolver um raciocínio, por mais banal que seja, são estranhas ou distantes, com pouco convívio. Como pode?
È péssimo dizer a mesma coisa para um amigo e para um desconhecido e, no entanto ser compreendido melhor pelo segundo. E não falo de questões onde alguém tem razão ou defende um ponto de vista, não, são assuntos que necessitam apenas da compreensão do tema.
Estou começando a cogitar a possibilidade de possuir algum veneno que é transmitido às pessoas de acordo com o convívio comigo.
Por conta desta minha incapacidade, fui uma criança que preferia brincar sozinha e adolescente de dois gatos pingados de amigos. Aprendi a viver feliz sozinha, acompanhada dos meus pensamentos.
Quanto mais o tempo passa, minha necessidade de conviver com as pessoas diminui, com isso meu bem estar emocional e intelectual melhoram e minha única preocupação é uma possível esquizofrenia.

Fui o mais clara que pude.