segunda-feira, 27 de outubro de 2008

“Leva um bolinho pra casa!”

Passei o final de semana em duas festas de aniversário de família.
Nas duas festas, tanto na de um senhor comemorando seus 80 anos, quanto na de um rapazinho de 4 anos, os assuntos e sentimentos não saíram muito do mesmo contexto.
Os “debates” sobre política, a torcida frustrada para o Gabeira e para o Vasco, Fla torcendo pelo Flu no jogo de sábado, as reclamações e elogios sobre esse e aquele membro da família, saudades, abraços, preocupação dos donos das casas com a comida, bebia e bem estar dos convidados, primos crescidos, esquecimento de nomes de alguns parentes mais distantes morte de um, nascimento de outro, essas coisas.
E no meio desse: “esse é fulano, filho de sicrano”, “Beltrano vem?”, “vamos comprar mais cerveja”, “tem que ir comprar mais salgadinho”, “só te vejo em aniversário ou enterro”, “já está namorando?”, “parou de fumar?” e outros, percebi a felicidade de todos, no reencontro com seus familiares e agregados. Por mais que sempre tenha aquele chato de carteirinha, a energia que se acumula em festa de família é única, alimentada por gargalhadas e alfinetadas descompromissadas, que te faz sentir de alguma forma protegido. Por mais que você não se considere uma pessoa
“família” como eu. Até me peguei, algumas vezes, estampando um sorriso meio bobo só de ver a turma toda reunida.
Enfim, só sei que é o único evento onde me divirto com os papos “nada com coisa nenhuma”, a comida é sempre boa e o café da manhã do dia seguinte é garantido.

Desculpem-me o texto meio doido.
È ressaca de kibe, brigadeiro e churrasco.

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