terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Passeio ao Grumari

É impressionante como nós não aproveitamos as coisas simples da vida.
Eu sei que essa frase é mais velha que a fome, mas é uma verdade.
Hoje, excepcionalmente, meu marido saiu mais cedo do trabalho e me chamou para irmos almoçar juntos – almoço de 4h da tarde mas ainda assim conta – com uns amigos no Grumari, um Bairro aqui perto da Barra da Tijuca onde nós moramos.
Nunca fomos lá, mesmo sendo tão perto, é mais fácil atravessarmos a ponte Rio-Niterói e fazer as mesmas coisas de sempre, como sentar no Bar do
Esporte e comer churrasquinho e beber whisky cercados de mil e um prédios, do que buscar conhecer os lugares paradisíacos que existem por aqui.
Pois bem, o caminho até o restaurante já é uma maravilha, o mar batendo forte, a chuvinha caindo vez e quando, os surfistas e pescadores se aprontando para encarar as águas meio revoltas, pessoas muito ativas fazendo exercícios no frio e na chuva vestidos apenas de short e camiseta, poucos carros na rua, afinal não tinha sol e o objetivo da praia não é pegar uma gripe, enfim tranqüilidade total.
Depois de subirmos duas serrinhas com vistas maravilhosas da praia do Recreio e das ilhas que enfeitam a orla, chegamos ao tal restaurante construído dentro da mata, todo de madeira e vidro dentro da floresta.
No canto do salão um tronco de árvore atravessa o teto possibilitando o tráfego dos micos – que se divertem roubando ou pedindo saches de açúcar que ficam nas mesas – além de enfeitar o salão, ambientar e introduzir mais ainda os clientes no ‘climão” de floresta tropical.
Fiquei por vários momento, hipnotizada com a paisagem cheia de verde, mar e lagoas em todas as direções que olhava. Uma cantora, dessas de bar mesmo, levava sua música com um violão simples e uma voz muito suave que eu poderia ouvir o dia todo - ela é boa mesmo, todos os clientes que saiam iam parabenizá-la.
Depois de dois “chopecos” veio a comida.
Primeiro pastéis de camarão com siri e camarões muito bem temperados e sem cabeça, vale lembrar.
Detonada a primeira rodada, veio um peixe enorme, moqueca de peixe com camarão, bobó de camarão, farofinha de alho e aquele que está em todas, o arroz.
Tudo muito gostoso e em ótima quantidade, tanto que metade foi pra casa na quentinha.
Ai ai, muito bom!
Não queria mais vir embora, mas tive que vir e a vista da vinda é melhor ainda. Só vendo.
Esqueci de levar a câmera, da próxima vez eu coloco um fotinhuu.

É isso, espero aproveitar mais as belezas que tenho por perto e que vocês também se inspirem a olhar as coisas bacanas que estão por aí.

Grande beijo e ótimo ano.

8 comentários:

Anônimo disse...

Grumari é o que há!!! Pena que você foi num dia chuvoso e sei que ainda assim a paisagem é linda.... Mas você tem que ir num dia com o céu "azul da cor mar", já dizia o poeta.... hahahhaa eu amo aquele lugar, p/ mim é a melhor praia do Rio de Janeiro!
Concordo com você, temos que aprovitar a paisagem enquanto podemos e ainda temos... vamos fazer mais passeios!!! DECRETADO!

Anônimo disse...

tá, cês vão me levar lá, na próxima vez que aportar por aí =D

quanto o seu comentário.. sua mãe não fazia cabaninha pq você não trocava de roupa na praia ou tu ficava peladona mesmo na frente de todo mundo?!?!?

é o fim do mundo, né? falei pra minha mãe que ela que deveria pagar minha terapia... a culpa é toooda dela uhauhauhauhuhauha

Débora Dezerto disse...

Pépe, eu não trocava de roupa na praia. Nem sabia que as pessoas faziam isso. hahaha Nunca reparei.

Universo IP disse...

Concordo.... Grumari é o q há !!!

Iremos todos lá...


Bjus

André Ramiro disse...

Que beleza, quando for praí vou aproveitar esta bela dica! Feliz 2009!!! Ah, e sempre há o que fazer por perto, e sempre há beleza e verdade por perto, e há sempre um jardim florido. sempre. rs
bjo

Anônimo disse...

AGORA SIM, APRENDI.
BJS

disse...

Nossa! Li o seu texto e me identifiquei na hora. Não tenho idéia porque faço sempre as mesmas coisas com tantos lugares maravilhosos para se conhecer, principalmente aqui no Rio. A inércia é uma coisa horrível!:-)
Beijos.

Unknown disse...

è triste como nosso olhar urbano apressado ignora toda a vida que exista fora da pseudo-vida do trabalho/rotina. Deve ter sido ótmo o passeio.

abraço!